Upload, série original Amazon Prime, é uma ótima pedida para quem curte futurismo, tecnologia, possibilidades e uma dose crítica a respeito das diferenças sociais – ainda que em tempos ampliação do acesso a tecnologia.
Pra mim, foi uma daquelas séries que apertei o play por causa do poster: mostrava alguém usando um óculos de realidade virtual e o resumo de três linhas parecia ok. Me pegou já no primeiro episódio e acabei assistindo tudo em dois dias.
A série de 10 episódios se passa em 2033, quando é possível, através da realidade virtual, viver para sempre. Assim, aqueles que estão morrendo – e ainda tem tempo de escolher – podem optar por terem suas memórias escaneadas e serem novamente criados em um ambiente virtual onde poderá viver para sempre.
Porém, esse ambiente virtual é pago e se você não poupou seu dinheiro para tê-lo é preciso que alguém do mundo real (dos vivos) pague o custo de manter você dentro da realidade virtual. O consumo é por dados, ou seja, quem tem dados ilimitados a serem consumidos, pode fazer de tudo, ter uma vida de luxo e quem não tem muitos dados, precisa se mover pouco, fazer pouco esforço, consumir pouco também.
Upload é como é chamado os humanos que estão no sistema virtual. Todos os dias eles se relacionam com humanos vivos através de ligação ou de conexões de realidade virtual.
Neste contexto futurista existe mistério que envolve a morte do protagonista, assim como um toque de romance, ainda que seja apenas um plano de fundo da história.
Há crítica ao consumismo que se mantém depois da morte, as diferenças sociais que são ainda mais escancaradas com a tecnologia e também, em um determinado ponto específico, a diferença de gêneros.
Minha opinião e nota final
Upload, para mim, tem nota 5 (de 0 a 5). Sempre há espaço de melhoria, mas a forma como este mundo moderno foi apresentado e os pontos de conexão com o restante da história foram muito bons.
A gente fica sim com aquela sensação de “e agora, José?!”, então quem sabe não vem aí uma segunda temporada.
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